Decidi aproveitar este dia dedicado aos animais para falar de um animal que se tornou muito importante para mim.
Há cerca de três meses, um colega de emprego veio ter comigo e com outra colega à hora do café e disse-nos que tinha passado a manhã toda a ouvir "um gato" a miar no pátio em frente à sala onde ele trabalha.
Fomos ver o que se passava e encontrámos "um gatinho" escondido atrás de uns tijolos, que miava imenso. Mas não conseguimos agarrá-lo, nem convencê-lo a sair. A hora de almoço estava próxima, por isso decidimos aproveitá-la para comprar comida e tigelas. Dirigimo-nos depois ao local onde "o gatinho" se escondera, deixámos lá as tigelas com água e comida e afastámo-nos, ficando a espreitar pela janela. Passado pouco tempo, lá apareceu "ele". Comeu tudo o que lá deixámos com uma rapidez vertiginosa e fugiu a correr.
Ficámos descansados. Se comeu e fugiu a correr, é porque estava bem de saúde. E pronto, a partir daí, passámos a alimentá-lo diariamente. Um dia ia eu, outro dia a minha colega e tivemos mesmo de pedir a uma terceira colega que nos ajudasse num período em que estivemos de férias ao mesmo tempo.
Entretanto e uma vez que "ele" se escondia sempre de nós e nunca sabíamos onde estava, decidimos dar-lhe o nome de Wally.
Com o tempo, "o" Wally foi ganhando confiança e foi-se aproximando de nós. Esta é a foto que lhe consegui tirar com o telemóvel, por trás da janela, quando "ele" já não fugia de nós a "sete pés".
Mas o tempo foi passando e um dia descobri que o Wally, afinal, era uma Wally. Foi um dia antes de ir de férias. Quando regressei, a colega que tinha ficado a dar-lhe comida disse-me que desconfiava que ela estava grávida. Por um lado estranhámos, porque o local é de difícil acesso e nunca vimos por ali mais nenhum gato, mas por outro lado, ela estava gordinha e cada vez mais meiga. Decidimos então tentar apanhá-la, já que deixá-la ter os filhos ali estava fora de questão: é um local onde trabalham algumas pessoas que não gostam de animais e que já tinham tentado fechá-la num barracão, sabe-se lá com que intenção. Por isso os bebés não iriam sobreviver muito tempo.
Combinei então com a minha filha e munidas de um par de luvas de jardineiro, uma manta e uma transportadora, lá fomos tentar agarrá-la. A tarefa revelou-se bem mais fácil do que esperávamos e nesse mesmo dia a levámos à veterinária, que verificou que ela afinal não estava grávida. Assim sendo, lá ficou para ser esterilizada. Ao fim de três dias de pós-operatório, quando a fomos buscar e a trouxemos para casa, a minha mãe "apaixonou-se" por ela. Pediu logo que não a levássemos e até sugeriu que lhe mudássemos o nome, já que Wally é um nome masculino. E assim, também por sugestão da minha mãe, a gata ficou com o nome dela: Madalena.
Resta acrescentar que os meus três gatos residentes a aceitaram muito bem e que, neste momento, convivem os quatro pacificamente.
E agora regalem-se com a minha Madalena, já bem instalada na sua nova casa:
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